Quem sou eu?
Em 2009, fui avaliado pela equipe de headhunters da e-Talent. O objetivo do processo era descobrir e utilizar minhas principais qualidades em entrevistas de emprego, dinâmicas de grupo ou mesmo na vida pessoal. O resultado não me surpreendeu: quando o li, lembrei-me imediatamente de alguns estagiários que tive na Gama Filho e me puseram o apelido de "multifacetado". Para aqueles estudantes, ter um supervisor jornalista, que também era DJ, representante de empresa de cosméticos e tecladista de banda de rock - entre outras ocupações - era completamente "anormal".
O relatório da e-Talent afirrmava que minha principal vocação é para aprender. "Quase todos os assuntos o interessam. O que mais lhe agrada neste processo é conhecer o novo em profundidade. Sua energização vai crescendo na medida em que trilha o caminho que o conduz da ignorância à competência. Sua curiosidade o leva a engajar-se nos mais variados tipos de aprendizados que para outros não fazem o menor sentido. Da arte ao técnico - tudo o fascina. É esta excitação que torna mais significante o próprio processo do aprendizado que lhe faz dedicar-se até chegar na reta final cheio de prazer." Em 2020, fui reavaliado pela e-Talent, que informou que minha maior característica tinha passado a ser o talento para integrar (segundo a empresa, apenas 5,13% dos brasileiros o possuem): "Você volta suas energias, que são muitas, para provar por todos os meios que as pessoas são o que há de mais importante. Possui facilidade dentro da área técnica ou especializada, na qual conhecimento, experiência e formação profissional são importantes. Assim, dedica seus esforços na busca do que é certo para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos, com os dados levantados e a capacidade de influenciar pessoas, de manter a reputação, trasmitir boa impressão e comunicar ideias de maneirasa lógica e sistemática". Sim, esse sou eu.